É um amor diferente este. Não é um amor que precisa, Não é um amor apegado. Deste-me a vida, o cuidar. Um nome por quem chamar. É um amor diferente este. Porque tu mãe, deste-me tudo. E tudo num só olhar, num modo de estar. E é nesse tudo, que cabe também, livre, a minha […]
Colho a rosa, Aquela que plantaste, e a quem tu também deste vida. Em silêncio observo rosa. Em silêncio olho os teus olhos. Vejo na rosa o desfolhar das pétalas.… Vejo nos teus olhos o desfolhar de um corpo. E pergunto, qual é o preciso momento em que o corpo cede? Aquele momento em que […]
Suave é a asa da borboleta branca, Suave é o ar que se encosta ao meu rosto, Suave é a água que se confunde com o meu corpo, Suave é o pequeno movimento do instante, Suavemente é quando me sinto assim, quieta. Uma borboleta branca, a brisa, o mar e tudo o que possa imaginar. […]
Gosto de brincar com as cores e os cheiros ao viajar. Com a meninice de criança, gosto de olhar. E assim com os meus dez dedos tocar. Tocar em árvores. Madeira, tintas, orvalhos, paredes, terra e mar. Meus pés deixar e todos os toques levar. Depois da viagem. Açores 2015. Paragens.
É no mar que o meu corpo fica azul. Transparente. Instante que me leva e precipita num doce embalar. Uma procura sem esperar. Uma entrega sem pensar. É no mar que a minha alma fica azul. Transparente. Um tempo ausente, uma união presente… No Mar. Açores 2014. Paragens.
Dia 20/09/04. Faial. 16:45h. Chegada da Lucky à Horta. “Estrada da Laginha, ilha do Faial. Na carrinha de caixa aberta do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, estou eu mais uma tartaruga marinha – Caretta caretta, chamada Lucky. Neste momento a Lucky está acondicionada dentro de uma caixa de madeira devidamente arejada […]
A ciência está onde queremos olhar. Aqui, além, acolá. Lembranças. Horta 2015. Paragens
Soninho Sempre fui friorenta. Quando era pequenina e as noites eram mais frias calçava as minhas botas de lã cor-de-rosa feitas em croché e cobria as minhas bonecas com colchinhas, paninhos e com aquilo que encontrava à mão e tinha um ar quentinho. Nas noites mesmo frias, chegava a subir ao banco para chegar às […]
Em 2006, após a gestação de 9 anos de um percurso profissional que me levou a ter experiências fantásticas como comunicadora das ciências do mar e como educadora marinha, fiz duas descobertas: a primeira, foi que ainda não tinha resposta para a questão “O que move o outro a agir, a transformar o nosso planeta […]
Um pássaro que voa, uma brisa que se afasta. Uma imagem que retorna… Um movimento suave do coração. Cores, reflexos, texturas e odores que se confundem. Geometrias e um tempo que não se define. Momentos soltos, momentos para uma vida. E no azul chumbo, o meu corpo mergulha… É na profundidade, onde te encontro, saudade. […]